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Ação “Topo? Topa?” abre inscrições para oficinas sobre corpo e artesanias

A III Escola de Formação Política para a Juventude “Topo? Topa?”, promovida pelo CEDECA Ceará, está encerrando mais um mês de atividades. E, sim, teremos atividade aberta ao público de adolescentes e jovens. Confere só.

🤸🏾‍♂️ 🎨 Depois de muita poesia, causas e causos na live “Senta que lá vem a História, pelos nossos, pelas nossas!”, agora chegou a hora das oficinas com o tema “Corpo e Artesanias”.

🔟 São 10 vagas para adolescentes dos 3 grupos acompanhados pelo CEDECA Ceará nos territórios do Ancuri, Bom Jardim e Pirambu ➕ 🔟 vagas para adolescentes e jovens em geral, de 13 a 24 anos. As oficinas serão transmitidas pelo Google Meet. Então cuida, que é por ordem de inscrição!

Inscreva-se aqui:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe5Q9P9Tyskw4IlWPQbwcq_5Lbtci8tiKS_T5_PiFNx6M7JHA/viewform?usp=sf_link

📝 Saiba mais sobre as oficinas

2️⃣8️⃣Dia 28/08 (Das 10h às 12h) | Quem te deu passaporte para a ancestralidade? – com Pedra Silva


O encontro “Quem te deu passaporte para a ancestralidade?” é um convite para investigarmos como os territórios, as memórias, as temporalidades e a corpa negre-native é material de criação artístico y educacional.
Afrografar nossas narrativas nos proporciona o movimento da Sankofa, nos curvamos ao passado na ação presente, reorganizamos nosso futuro. Por meio da pedagogia das encruzilhadas ampliaremos a importância da documentação autobiografia do povo negro. Este é um convite para desmantelarmos a narrativa única.

2️⃣8️⃣Dia 28/08 (Das 15h às 17h) | As Histórias que Nossos Corpos Contam – com Eduardo Costa e Igor Freire

Dos fios de cabelo ao peito do pé, o corpo é cheio de histórias para contar. Com a ajuda de músicas, textos, jogos e amorizações, escreveremos de forma criativa sobre a relação afetiva que temos com a pele tão única em que habitamos.

2️⃣9️⃣Dia 29/08 (Das 10h às 12h) | Encontro Precioso – com Ariadne Oliveira

Te convidamos para um encontro precioso! Vem participar conosco de uma vivência com histórias de além mar? A oficina é de artesanato. Vamos juntes aprender a construir bonecas abayomis e brincos afro.

2️⃣9️⃣Dia 29/08 (Das 15h às 17h) | Teatro Jornal e Fake News: Caminhos para a formação de um leitor/espectador crítico – com Fernando Leão

O que se espera de um leitor de uma notícia que acabou de ser postada no Twitter? Como descobrir que uma informação é falsa e tem o propósito de desinformar? Qual o papel de um espectador que – na praça perto de casa – sentou para ver a atuação de um grupo de teatro?
A oficina tem por objetivo experimentar técnicas do Teatro Jornal para a formação de um leitor/espectador crítico.

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CEDECA Ceará se soma às campanhas de doações no enfrentamento ao novo coronavírus

O CEDECA Ceará atua atualmente em três territórios de Fortaleza: Bom Jardim, Jangurussu/Ancuri e Pirambu. Nesses bairros, são realizadas ações de arte-educação e formação política junto a coletivos e grupos de adolescentes e jovens.

Juventude e movimentos sociais das comunidades da periferia de Fortaleza têm mobilizado iniciativas e campanhas para doação de cestas básicas e itens para higienização como forma de prevenção e auxílio às famílias mais vulneráveis que enfrentam o novo coronavírus. O CEDECA Ceará se soma a essas iniciativas e coloca à disposição da população a conta do Pay Pal para facilitar o recolhimento de doações.

Faça a sua doação aqui 
[As doações podem ser feitas por meio de conta do PayPal ou no cartão de crédito]

Quem vai receber as doações
As doações serão destinadas a iniciativas, frentes e coletivos reconhecidos pelo CEDECA Ceará pela auto-organização e seriedade em fazer chegar o auxílio a moradores e moradoras das três comunidades que mais precisam neste momento. Haverá prestação de contas do destino das doações no nosso site.

O que o CEDECA Ceará defende para enfrentar o novo coronavírus
Além das iniciativas de doação, o CEDECA Ceará defende a revogação da Emenda do Teto de Gastos; o pagamento imediato da renda básica a quem mais precisa; a garantia dos empregos de trabalhadores e trabalhadoras; o apoio do Estado para que as famílias possam, de fato, realizar o distanciamento e isolamento sociais necessários; medidas específicas de proteção às populações mais vulneráveis, especialmente crianças e adolescentes em situação de rua e em acolhimentos institucionais, como adolescentes em privação de liberdade.

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CEDECA Ceará repudia a morte de mais um adolescente no sistema socioeducativo do estado do Ceará

No último dia 23 de março de 2020, o adolescente Douglas Vieira da Silva, de 17 anos, foi encontrado morto no Centro Socioeducativo do Passaré (CSP), em Fortaleza. Interrompe-se mais uma vida em um local que deveria garantir proteção e direitos, mas que se nega o mais básico deles: o direito de viver.

Desde o fim de 2015, 10 adolescentes morreram em unidades do sistema socioeducativo do Ceará, sendo 9 apenas nos últimos três anos. A situação alarmante e insustentável de seguidos episódios de mortes distancia por completo o caráter socioeducativo da medida de internação, transformando-a em uma situação de risco à vida de adolescentes e jovens.

O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei Federal Nº 8.069/1990) garante que adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas de internação perderam momentaneamente suas liberdades, mas são possuidores de todos os direitos humanos, como ser tratado com respeito e dignidade (art. 124, V), cabendo ao Estado a adoção de todas as medidas de segurança para zelar pela integridade física e mental dos adolescentes internos (art. 125). 

Além disso, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) determinou medidas contra o Estado brasileiro (Poder Público) para que se “garantam as condições de segurança nos centros socioeducativos, seguindo as normas internacionais de direitos humanos e resguardando a vida e a integridade pessoal de todos os adolescentes” (Medidas Cautelares 60-15, CIDH). 

Como sabemos, os adolescentes do Sistema Socioeducativo estão cumprindo medidas de responsabilização pelos atos infracionais que cometeram. E quando uma morte acontece dentro de uma unidade socioeducativa, quem responsabiliza o Estado? Como o Poder Público será responsabilizado por não garantir a vida de quem está  sob sua custódia?

Defenderemos fortemente o direito à vida e à integridade de TODOS e TODAS adolescentes e jovens no Estado do Ceará, o que inclui aqueles/aquelas em cumprimento de medidas socioeducativas. Vamos cobrar que todas as medidas sejam tomadas. Somos solidários e solidárias aos familiares do adolescente Douglas Vieira. Basta de mortes no sistema socioeducativo cearense.  A juventude quer viver!

CEDECA Ceará

Fortaleza, 24 de março de 2020.

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III Caravana Cultural mobiliza jovens na luta por direitos

por Suzana Moreira*

A Caravana Cultural das Juventudes carimba a atuação juvenil nas periferias de Fortaleza. Em sua 3ª edição, a Caravana tornou possível a troca de vivências e experiências entre jovens e adolescentes de diferentes territórios da cidade.

Organizada pelo CEDECA Ceará, a iniciativa de intercâmbio cultural e político aconteceu nos dias 30 de novembro e 01º de dezembro, e contou com oficinas e mostra de teatro, divididas em três territórios de atuação do CEDECA Ceará: Bom Jardim, Pirambu e Ancuri.

Para Efferson Mendes, arte educador do CEDECA Ceará, um dos principais objetivos da Caravana foi justamente quebrar barreiras e integrar jovens e  adolescentes de diferentes territórios da cidade com as comunidades. 

O processo da Caravana se apresenta, assim, como momento de culminância das ações do CEDECA em três territórios de Fortaleza. “A ideia foi ter esse momento de troca, que os territórios soubessem o que é produzido em cada lugar, que os meninos também pudessem identificar que as bandeiras de lutas são muito parecidas e que eles podem dialogar, criar estratégias em prol disso, lutando pelas mudanças que eles acreditam ser necessárias. Foram, sem dúvida, momentos potentes”, explica o arte-educador.

Confira momentos da Caravana na seleção de imagens

Uma da principais atrações desta edição da Caravana foi a I Mostra de Cenas de Teatro do Oprimido do CEDECA Ceará, resultado das três oficinas de Introdução ao Teatro do Oprimido, realizadas pela instituição, que reuniu cerca de 60 adolescentes e jovens entre outubro e novembro. A mostra foi o encerramento das atividades desta 3ª edição e aconteceu no Teatro Marcus Miranda, do Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ).

Para a jovem Quesia Ramos, participante da caravana e das formações do CEDECA no bairro Pirambu, trabalhar o teatro do oprimido fortalece a coletividade das pessoas e o reconhecimento de seus direitos.

“Você vai perceber como se sair de algumas situações. Quando a gente faz esquetes, por mais simples que sejam, as pessoas vão se reconhecer nelas, e a gente apresentando uma saída para aquilo, elas vão saber que não precisam estar naquela situação de violação, que eles podem reagir. A gente apresenta cenas e as pessoas se reconhecem nelas e isso é o que mais nos deixa realizados”, detalha a jovem.

O que é Teatro do Oprimido?

O Teatro do Oprimido (TO) é um método de teatro sistematizado pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal, cujo principal objetivo é tornar a linguagem teatral acessível para a leitura e a transformação do mundo. Contendo um arsenal de técnicas, exercícios e jogos, o TO se volta para aquelas e aqueles que desejam discutir temas ligados à política, à sociedade, à estética e à ética.

Veja como foi em Caravana neste vídeo:


*Estagiária do CEDECA Ceará sob supervisão de Thiago Mendes

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[Inscrições Prorrogadas] Concurso vai premiar jovens dramaturgos/as do Grande Pirambu

Quem gosta de escrever tem um sempre um texto ou um rascunho guardados em algum lugar da gaveta ou da memória. Para incentivar jovens dramaturgos a colocar histórias no papel e compartilhar com o mundo, o CEDECA Ceará promove o I Concurso de Jovens Dramaturgos e Dramaturgas.

Nessa primeira etapa, podem participar jovens, de 14 a 21 anos, residentes no Grande Pirambu. Cada participante pode concorrer com texto original para teatro (gênero dramático), entre 6 e 8 páginas, com a temática “Um olhar sobre o Pirambu”. As inscrições podem ser realizadas até o dia 12 de agosto de 2019.

Nos dias 5 e 6 de julho, das 14h às 17h, o CEDECA Ceará vai oferecer uma oficina de dramaturgia (escrita de textos para teatro) para adolescentes e jovens que tenham interesse em participar do Concurso.

Confira as informações completas. Baixe e leia o edital do concurso

Aditivo de prorrogação da data de inscrição

Inscreva-se pelo formulário eletrônico aqui:

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Trup’irambu recebe novos integrantes

O grupo de teatro político TRUP’IRAMBU, acompanhado pelo CEDECA Ceará, está de portas abertas para mais gente. O primeiro encontro de acolhimento de interessados/as em integrar o grupo aconteceu nesta terça (11/06) na Sociedade Esportiva Cultural Arco-Íris (SECAI), no Pirambu.

A atividade foi iniciada por uma breve apresentação dos presentes, do CEDECA Ceará e do histórico do grupo de teatro político, com a participação dos integrantes mais antigos do grupo.

Em seguida, foi realizada leitura e discussão do texto A mulher no espelho, crônica de Augusto Boal, contida no livro O teatro como arte marcial. “Falamos um pouco sobre Augusto Boal, importante referência para o teatro político no Brasil, e buscamos entender o conflito vivido por empregadas domésticas e do potencial do teatro para desvelar profundas opressões”, explica Fernando Leão, assessor comunitário do CEDECA Ceará.

A ideia do encontro de acolhida foi trabalhar a proposta de “desmecanização corporal” por meio de jogos de integração e aquecimento. “Para Augusto Boal, o processo de desmecanização tem o objetivo de desfazer condicionamentos corporais que, no cotidiano, são marcados por preconceitos, discriminações e as mais diversas formas de injustiças e opressões vividas socialmente”, detalha Fernando.

O encontro foi encerrado com a apresentação de quatro cenas e com os participantes apresentando sua percepção acerca do que gostaram, do que criticam e do que propõem para dar mais força à cena. A proposição pretendeu, a partir da criação, da apresentação e da crítica de cenas teatrais, identificar e debater conflitos/opressões presentes no cotidiano dos jovens do bairro.

Gira a ciranda – TRUP’IRAMBU e Tambores do Gueto são coletivos que integram as atividades do projeto “Essa ciranda é de todos nós: pela defesa do direito à proteção de crianças e adolescentes”, vencedor nacional da 13ª edição do Prêmio Itaú-Unicef

Entenda mais sobre como são realizadas as atividades do TRUP’IRAMBU:

https://www.opovo.com.br/jornal/cidades/2018/10/os-exemplos-dos-projetos-cearenses-para-a-juventude.html

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