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Posicionamento público da ANCED acerca do Decreto 9.685 que altera as regras para posse de armas de fogo no país

A Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente – ANCED/Seção DCI Brasil, organização da sociedade civil de âmbito nacional que atua na defesa dos Direitos Humanos da infância e adolescência brasileira, vem se posicionar publicamente acerca do Decreto Presidencial Nº 9.685, que altera as regras para posse de armas de fogo no país.

O Brasil tem acumulado nos últimos anos números absurdos de pessoas vítimas de homicídios. Apenas em 2018 foram mais de 62.517 mil pessoas assassinadas, desses cerca de 70% por arma de fogo (Atlas da Violência 2018). É amador e equivocado apontar como hipótese que a flexibilização da posse de armas de fogo, terá como efeito a segurança da população em geral, como afirma o Presidente.

A segurança, segundo o ordenamento jurídico brasileiro, é um direito fundamental dos cidadãos, que deve ser assegurado pelo Estado, por meio de todas as suas políticas setoriais. É perceptível ser necessário um maior empenho do Estado brasileiro em garantir condições viáveis para a materialização do bem-estar geral e, também, uma maior cooperação entre os órgãos de segurança pública, para que a mesma passe a ser caracterizada por um nível maior de eficiência, em prol da sociedade e da garantia de seus direitos fundamentais.

O exemplo absurdo citado pelo Ministro de Estado da Casa Civil que ao ser questionado em entrevista pública, de forma infeliz respondeu: “Às vezes, a gente vê criança pequena que coloca o dedo no liquidificador, liga o liquidificador, vai lá e perde o dedinho. E daí nós vamos proibir o liquidificador? É uma questão de educação e de orientação”. A situação aponta um outro fator agravante e caro para a tão violentada infância e adolescência do país, que merece um cuidado redobrado com essa política pública de armamento da população, pois decerto iremos vivenciar várias tragédias a exemplo do que ocorre cotidianamente nos EUA.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), estabelece que é dever de todos assegurar com ABSOLUTA PRIORIDADE os direitos das crianças e dos adolescentes brasileiros, compreendendo que a prioridade se caracteriza pela preferência e atenção especial na elaboração de qualquer proposta de política pública, tendo como princípio o melhor interesse das crianças e adolescentes. No entanto os dados de homicídios no Brasil quando o recorte é feito para o público de adolescentes e jovens, assustam. Segundo dados do Atlas da Violência 2018 o grande aumento de mortes no Brasil entre 2006 e 2016 tem como vítimas adolescentes e jovens. Em 2016, 33.590 pessoas entre 15 e 29 anos foram assassinadas, o que representa um aumento de 7,4% em relação ao ano anterior.  O estudo aponta que a taxa média de homicídios de adolescentes e jovens do sexo masculino no Brasil salta para 122,6 por grupo de 100 mil.

Em pesquisa divulgada no ano de 2018 a Fundação Abrinq apresentou dados de um aumento de 113,7%, das mortes de adolescentes até 18 anos por armas de fogo no Brasil. Segundo dados do Índice de Homicídios na Adolescência – IHA 2014, o risco de um adolescente ser morto por uma arma de fogo no Brasil é de 6 vezes superior ao de morrer vítima de homicídio por outros meios. Dados do DATASUS apontam que os acidentes com armas de fogo e todos os outros somados representam a primeira causa de morte e a terceira de hospitalização de crianças de 01 a 14 anos no Brasil.

Destacamos que a promulgação do Decreto 9.685/2019 deixará a infância e adolescência brasileira muito mais vulnerável do que protegida, se tornando alvo certo do aumento dos índices de mortes por arma de fogo. Facilitar o acesso às armas de fogo para aumentar a segurança, é um equívoco.  Todos os Estudos sérios e com base cientifica mostram claramente que a redução do uso de armas e seu controle são fundamentais para o sucesso das políticas de segurança pública. Uma maior presença delas dá contornos sangrentos a conflitos fúteis.

A segurança de uma sociedade depende de aspectos culturais, econômicos, demográficos e principalmente da eficiência de suas instituições. O controle rígido de armas de fogo e munições é um instrumento importantíssimo na proteção da vida. Armas devem ser usadas por quem tem habilitação para isso e sempre no estrito cumprimento do dever.

Sendo assim, Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente – ANCED/Seção DCI Brasil, vem a público afirmar que, restringir ainda mais o acesso às armas é fundamental para buscarmos uma sociedade mais pacifica e segura para todos. Repudiamos a manutenção da vergonhosa “onda eleitoreira” de voltar a armar a população, denunciando que é um grande risco para aumentar as mortes violentas no país, em especial das nossas crianças, adolescentes e jovens negros e de comunidades periféricas.

Por fim, lembramos que a Organização das Nações Unidas (ONU) referenda o entendimento de que o Estatuto do Desarmamento teve forte impacto na redução da violência armada no Brasil. Dessa forma, defendemos que o Estatuto de Desarmamento continue a ser Política de Estado no país e compromisso presente na agenda de toda a sociedade.

Brasília/DF, 16 de janeiro de 2019.
Coordenação da ANCED/Seção DCI Brasil

Confira o posicionamento da ANCED em PDF: Nota ANCED Decreto 9.685 2019

Fonte: www.ancedbrasil.org.br

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Organizações apoiam recondução de Wanderlino Nogueira Neto para o Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança

Mais de 60 organizações aderiram a Carta de Apoio à recondução do jurista baiano Wanderlino Nogueira Neto para novo mandato no Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança. No manifesto, movimentos e instituições solicitam que o Governo brasileiro apresente a candidatura de Wanderlino até 2 de maio de 2016, prazo regimental, e solicite apoio de outros países no processo de escolha.

“Wanderlino Nogueira Neto é um especialista de larga experiência e uma referência nacional e internacional na defesa dos direitos humanos infantojuvenis. Com o apoio do Governo brasileiro e de inúmeras organizações da sociedade civil, Wanderlino foi eleito em 2012 e cumpre mandato junto ao referido Comitê (2013-2016) realizando um importante trabalho em defesa de crianças e adolescentes de todo o mundo, fortalecendo o protagonismo do Brasil na defesa dos direitos humanos no cenário internacional”, ressalta trecho da Carta de Apoio.

Além da Anced/Seção DCI Brasil também assinam a Carta: Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Conselho Federal de Psicologia, Fórum Nacional de Defesa da Criança e do Adolescente, Núcleo da Infância e Juventude da Defensoria Pública de São Paulo, Rede ECPAT Brasil, Renade – Rede Nacional de Defesa do Adolescente em Conflito com a Lei, Renap – Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares, Renila – Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial, Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, entre outras.

A Carta de Apoio ainda está aberta para adesões, por meio do endereço eletrônico anced@anced.org.brConfira a relação completa de assinaturas aqui.

Mandato

Em 2012, com o apoio do governo brasileiro e de inúmeras organizações da sociedade civil, Wanderlino foi eleito com 161 dos 189 votos para cumprir mandato junto ao referido Comitê (2013-2016), onde tem realizado um importante trabalho em defesa de crianças e adolescentes de todo o mundo, fortalecendo o protagonismo do Brasil na defesa dos direitos humanos no cenário internacional.

Quem é 

Wanderlino Nogueira Neto é associado ao Cedeca Rio de Janeiro, membro do Comitê dos Direitos da Criança das Organizações das Nações Unidas (ONU), procurador de Justiça aposentado do Ministério Público da Bahia e foi coordenador do Grupo para Monitoramento da Implementação da Convenção sobre os Direitos da Criança da Seção Brasil. Em 2011, recebeu dois prêmios por sua atuação na defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes. O Prêmio Neide Castanha de Direitos Humanos, concedido pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, e o Prêmio Direitos Humanos 2011, concedido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Com informações da assessoria de comunicação da 
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Carta Aberta à Ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes

Em Carta Aberta à Ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino Gomes, a Anced/Seção DCI reforça a necessidade de continuidade aos avanços político-institucionais de defesa dos direitos de crianças e adolescentes conquistados.

No dia 2 de outubro a presidente Dilma Rousseff anunciou a reforma ministerial de seu segundo mandato, entre estas a fusão das secretarias de Direitos Humanos, Políticas para as Mulheres e de Promoção da Igualdade Racial, em uma única pasta.

Leia a Carta abaixo, ou acesse no site da Anced.

CARTA ABERTA À EXCELENTÍSSIMA SENHORA MINISTRA NILMA LINO GOMES 

A Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente – ANCED/Seção DCI Brasil, organização da sociedade civil de âmbito nacional que atua na defesa dos direitos humanos da infância e adolescência brasileira, vem à presença de Vossa Excelência apresentar algumas considerações acerca da fusão das Secretarias de Políticas para as Mulheres, de Promoção da Igualdade Racial e de Direitos Humanos em uma única pasta: o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

A fusão das pastas no momento atual, em que há o crescimento do conservadorismo e de princípios fundamentalistas, coloca em risco as conquistas dos direitos humanos alcançadas. Significa um retrocesso em relação à política de direitos humanos no Brasil, tendo em vista a perda de espaço político no primeiro escalão do Governo Federal. O processo que resultou nesta fusão está inserido em momento de ajuste fiscal, que vem produzindo drástica redução de recursos públicos para a área de direitos humanos no país, prejudicando profundamente a execução de políticas públicas de enfrentamento aos cenários de graves violações de direitos.

Na ofensiva conservadora mencionada, destacam-se as tentativas de redução da idade penal e do aumento do tempo de internação de adolescentes, de aprovação do “Estatuto da Família” e do Estatuto do Nascituro, de recrudescimento da legislação penal, dentre tantas outras iniciativas.

A ANCED/Seção DCI Brasil, que acaba de retornar da Seção de prestação de contas acerca dos direitos de crianças e adolescentes a que foi submetido o Estado brasileiro junto ao Comitê dos Direitos da Criança das Nações Unidas, considera fundamental o processo de interlocução do governo brasileiro com os movimentos sociais de base, como os movimentos estudantis, de defesa da moradia, das mulheres, dos negros, das organizações de favelas, dentre outros.

Nesse sentido, ANCED/Seção DCI Brasil espera que Vossa Excelência dê continuidade aos avanços político-institucionais de defesa dos direitos de crianças e adolescentes conquistados, público a quem a Constituição da República assegurou absoluta prioridade. Espera-se que o novo Ministério possa ter como princípios fundamentais de sua atuação a promoção de iniciativas intersetoriais e transversais de garantia dos direitos humanos, permitindo a ampla participação social.

Dessa forma, ANCED/Seção DCI Brasil deseja que a Ministra cumpra com muita perseverança tão complexa missão e, desde já, reafirma seu compromisso de contribuir com as lutas em defesa dos direitos humanos no Brasil, em especial de meninos e meninas, colocando-se à disposição para o diálogo na direção do fortalecimento do Estado brasileiro.

Brasília/DF, 08 de outubro de 2015.

Coordenação da ANCED/Seção DCI Brasil

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Situação do sistema socioeducativo do Ceará é tema de audiência com ministro Pepe Vargas

Audiência Pepe Vargas

Uma audiência com o Ministro de Direitos Humanos, Pepe Vargas, para discutir a situação do sistema socioeducativo no Estado do Ceará foi realizada na terça-feira, 15 de setembro, em Brasília, com a presença dos deputados estaduais do Ceará, Renato Roseno, Zé Ailton Brasil, o vereador de Fortaleza João Alfredo, a representante do Fórum DCA/CE, Francerina Araújo, e o representante da Anced/Seção DCI, Pedro Pereira, da coordenação do Cedeca Rio de Janeiro.

Na reunião, a situação grave e de colapso do sistema socioeducativo no Ceará foi contextualizada com apresentação de dados dos últimos dois anos de rebeliões. No período de 2014 a 2015 foram contabilizadas mais de 40 rebeliões e motins, além da fuga de, aproximadamente, 250 adolescentes.

Os participantes da reunião também destacaram as diversas violações de direitos vivenciadas pelos adolescentes nas unidades de internação, como práticas de torturas institucionais (por ação ou omissão do Estado), superlotação, falta de acesso a tratamento médico e medicamentos, negação do direito à educação escolar, negação do acesso à água, alimentação, incomunicabilidade, dentre inúmeras outras situações encontradas pelas organizações de infância que realizam o monitoramento do sistema socioeducativo do Estado.

O Ceará é um dos estados brasileiros com maiores índices de superlotação, a média de superlotação das unidades antes da interdição de três unidades de internação já superava os 200%. Atualmente, nas unidades não interditadas este índice supera 400%. E mesmo nas unidades que se encontram interditadas, as denúncias de violação de direitos persistem, denotando que não é o grande número de internos, o único problema enfrentado pelos adolescentes.

Como encaminhamento da audiência, o Ministro Pepe Vargas se comprometeu em agendar com prioridade uma visita ao Ceará e mobilizar o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), Comitê de Combate a Tortura e Conselho Nacional da Criança e Adolescente (CONANDA) para reunião de trabalho com realização de uma audiência.

Depois da agenda com o Ministro, o grupo também se reuniu com o Procurador Federal dos Direitos do Cidadão, Aurélio Veiga Rios com o mesmo objetivo.

“Nossa expectativa é que o governo federal, junto como sistema de garantia de direitos e o sistema de justiça local, tomem providências urgentes em relação a grave situação do sistema socioeducativo do Ceará. Infelizmente, essa situação não é um caso isolado, as missões da Renade têm encontrado uma situação preocupante em vários estados do Brasil”, afirmou o representante da Anced/Seção DCI na reunião, Pedro Pereira.

CIDH

Em março deste ano, a Anced, o Fórum DCA e o Cedeca Ceará apresentaram uma Petição à Comissão Interamericana de Direitos Humanos na qual denunciam as gravíssimas violações de direitos de adolescentes privados de liberdade nas oito Unidades Socioeducativas de Internação masculina no Estado do Ceará. Confira o Sumário Executivo da denúncia.

Renade

Em outubro de 2014 a Renade – Rede Nacional de Defesa do Adolescente em Conflito com a Lei, que é coordenada politicamente pela Anced, realizou visita ao estado do Ceará para coletar informações com vistas a produzir um relatório nacional sobre as unidades socioeducativas de privação de liberdade. À época, a Renade também denunciou as violações de direitos humanos vivenciados pelos adolescentes.

Informações da ANCED: http://bit.ly/1FkBFg3

ANCED, Fórum DCA e CEDECA Ceará denunciam tortura, estupros e homicídios nas Unidades de Internação do Ceará a 10 órgãos federais e de defesa de direitos humanos

A Associação Nacional dos Centros de Defesa de Direitos de Crianças e Adolescentes (ANCED), o Fórum Permanente das ONGs de Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes (Fórum DCA Ceará) e o Centro de Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes (CEDECA Ceará) deram entrada esta semana em Representação perante dez órgãos federais e de defesa de direitos humanos, além do próprio Governador do Ceará. As organizações da sociedade civil denunciam a situação gravíssima do Sistema Socioeducativo do Ceará em 2014 e pedem providencias urgentes. Trata-se do momento mais crítico da história das Unidades de Internação. No estado, já são três Unidades parcialmente interditadas por decisão judicial sem que o Governo tenha tomado medidas que combatam as violações ou garantam condições minimamente humanas para a privação da liberdade dos adolescentes.

Na quarta, 03 de dezembro, o Fórum DCA lançou nota pública expondo a situação das Unidades e a campanha “Unidades de internação no Ceará são barris de pólvora: Governador, se pronuncie!”, pedido a manifestação e providências do chefe do executivo estadual sobre o caso.

Representação

A Representação expõe como a tortura se tornou prática cotidiana e banalizada nas Unidades cearenses, por meio de lesões corporais, ameaças e privação de água, bem como do isolamento compulsório ilegal, conhecido como “tranca” e da insalubridade latente. Denuncia-se também o triplo homicídio de adolescentes internados no Centro Educacional José Bezerra de Meneses, em Juazeiro do Norte, o qual permanece sem investigação.

Um caso emblemático tratado no documento trata da recém inaugurada Unidade de Internação Provisória, em Sobral, que em menos de dois meses já institucionalizou a tortura, a “tranca”, sofreu diversos motins e teve sua diretora exonerada. O caso em questão ajuda a esclarecer que, embora a superlotação seja uma questão ainda de difícil enfrentamento, não é a principal causadora dos conflitos nas Unidades, já que a Unidade em questão nunca esteve acima da capacidade.

Há ainda denúncias de pelo menos 16 rebeliões só em 2014, com tiros contra os adolescentes privados de liberdade e fugas em massa, com cerca de 100 adolescentes foragidos, principalmente nas Unidades Patativa do Assaré (CEPA) e Cardeal Aloisio Lorscheider (CECAL). Somam-se a isso denúncias de estupro dentro destes espaços cometidos tanto por outros internos como por agentes públicos, sem que tenha havido apuração efetiva.

Apontam-se indícios de irregularidades na gestão das Unidades e na utilização de recursos públicos nos convênios com entidades cogestoras. Fora isso, os processos seletivos de profissionais são uma grande incógnita, uma vez que ocorrem sem edital público, sem critérios técnicos e sem capacitação prévia.

A Representação solicita que os crimes de tortura sejam urgentemente investigados e punidos, que sejam feitas reformas institucionais de modo a garantir profissionais qualificados e processos seletivos transparentes e objetivos, além da criação do Mecanismo Estadual de Combate e Prevenção da Tortura, para monitorar futuras violações.
Órgãos oficiados:

Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA)
Miriam José dos Santos
Presidenta do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência
Setor Comercial Sul – B, Quadra 9, Lote C
Edifício Parque Cidade Corporate, Torre A, 9º andar
Brasília – Distrito Federal – 70308-200
Telefones: (61) 2025-3525 / 3524 / 3534 / 9192 / 3698 / 9689 / 9866
 
Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH)
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência
Setor Comercial Sul – B, Quadra 9, Lote C
Edifício Parque Cidade Corporate, Torre A, 9º andar
Brasília – Distrito Federal – 70308-200
Telefone: (61) 2027-3907
 
Comitê Nacional de Combate à Tortura
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência
Setor Comercial Sul – B, Quadra 9, Lote C
Edifício Parque Cidade Corporate, Torre A, 9º andar
Brasília – Distrito Federal – 70308-200
 
Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados
Assis do Couto
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Câmara dos Deputados
Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, Sala 185
Brasília – Distrito Federal – CEP 70.160-900
Telefone: (61) 3216-6570
 
Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal
Ana Rita
Presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
Senado Federal
Praças dos Três Poderes
Brasília – Distrito Federal – CEP 70.165-900
Telefones: (61) 3303-4251 / 2005
 
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
Marcus Vinícius Furtado Coelho
Presidente do Conselho Federal
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
SAUS Quadra 5 Lote 1 Bloco M
Brasília, DF – 70070-939
Telefone: (61) 2193-9600
 
Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Enrique Ricardo Lewandowski
Presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
SEPN Quadra 514 norte, lote 7, Bloco B
Brasília, DF – 70760-542
Telefone: (61) 2326-5000
 
Ministério Público Federal (MPF)
Alexandre Meireles Marques
Procuradoria-Geral da República – Ministério Público Federal
Núcleo de Tutela Coletiva
Rua João Brígido, 1260 – Joaquim Távora
Fortaleza, CE – 60135-080
Telefone: (61) 3105-5100
 
Ministério Público do Estado do Ceará
Rua Assunção, 1242 – José Bonifacio
Fortaleza – Ceará – CEP: 60050-011
Telefone: (85) 3452-3707
 
Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará
Eliane Novais
Presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania
Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (ALCE)
Av. Desembargador Moreira, 2807 – Bairro Dionísio Torres
Fortaleza, CE – CEP: 60170-900
Email: cdhc@al.ce.gov.br
 
Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS)
Josbertine Clementino
Secretário Estadual
Rua Soriano Albuquerque, 230
Joaquim Távora – Fortaleza, Ceará
Telefone: (85) 3101-4557
 
Gabinete do Governador do Estado do Ceará
Palácio da Abolição
Av. Barão de Studart, 505 – Meireles
Fortaleza – Ceará – CEP: 60.120-000
Telefone: (85) 3466-4000

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