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18 de maio: A Prioridade é com Publicidade Governamental!

18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, período no qual a sociedade é convocada ao engajamento contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes, quando aumentam-se as pressões sobre o poder público para que sejam efetivadas políticas de combate e atendimento às vítimas de tais violações e exige-se que estas políticas tenham prioridade na execução orçamentária. No caso de Fortaleza, a prioridade orçamentária é outra: Publicidade Governamental.

Apesar da predominância do discurso de crise econômica assolando o Município e de que tal discurso tem justificado a baixa execução orçamentária de ações imprescindíveis para o público infantojuvenil, a Prefeitura de Fortaleza não tem economizado nos gastos para publicidade de suas ações. Em 2018, o valor fixado no orçamento municipal para a ação “Criação, Produção e Veiculação das Ações do Governo Municipal” consiste em R$ 20.403.000,00, mas para tal valor já foi acrescentado R$ 4.756.000,00 (23,31%), consistindo o novo saldo em R$ 25.159.000,00, dos quais já foram gastos R$ 21.757.304,70 (86,48%) até dezesseis (16) de maio de 2018, de acordo com o Portal da Transparência do Município de Fortaleza. Para efeito de comparação, o valor gasto até 16 de maio de 2018 é R$ 4,2 milhões superior ao montante gasto durante todo o ano de 2016, o qual consistiu em R$ 17.364.372,03. Em 2017, o gasto com a mesma ação aumentou significativamente, atingindo um valor de R$ 32.981.060,44.

Em contrapartida, no orçamento de 2018, as ações que visam atender crianças e adolescentes vítimas de violência sexual são relegadas. No que diz respeito ao atendimento, há a previsão de implantação de três (3) equipamentos de Proteção Social Especial de Média Complexidade (CREAS), mas a execução até dezesseis (16) de maio é de 0%. Ademais, as reformas previstas no orçamento de 2018 para esses equipamentos evidenciam 0% de execução orçamentária. Ressalta-se, por importante, a insuficiência dos equipamentos existentes em Fortaleza, uma vez que atualmente existem apenas seis (6), quando o município deveria dispor de treze (13).

Outro equipamento importante para o atendimento inicial de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual é o Conselho Tutelar. Todavia, a situação dos Conselhos também é precária. Fortaleza dispõe apenas de oito (8) Conselhos Tutelares, quando deveriam existir 25. Ademais, a execução orçamentária, até dezesseis (16) de maio, tanto da manutenção quanto implantação de mais dois equipamentos é 0%.

Outro equipamento que merece destaque é o serviço especializado de atendimento psicossocial a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual – Rede Aquarela. De janeiro até 16 de agosto de 2018, a execução orçamentária consiste em pequenos 3,76% (R$ 46.671,47), com os gastos concentrados no aluguel do local onde os serviços são realizados e material para confecção de faixas. É importante destacar que esse equipamento é o mais importante no atendimento psicossocial, mas que de 2014 a 2017 apresentou 0% de execução orçamentária, além de que não atende a demanda de toda a cidade, abarcando apenas as regionais III, IV e V e as demais ficam desassistidas.

Portanto, o que se observa, inquestionavelmente, é a priorização de gastos com divulgação das ações governamentais em detrimento de políticas públicas sólidas tanto para o combate à violência sexual quanto para um atendimento adequado às vítimas. Os materiais publicitários para a conscientização são uma importante ferramenta de enfrentamento, mas a atuação do governo precisa ir além disso, garantindo recursos suficientes para que as políticas possam, de fato, funcionar e provendo serviços de qualidade.

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[NOTA DE REPÚDIO] Cortes no orçamento de 2018 em Fortaleza representam ataque à educação pública

No que se refere à educação pública na cidade de Fortaleza, apesar do aumento do número de matrículas entre 2013 a 2016 apontado e intensamente propagandeada pela Prefeitura, existe uma realidade de violação de direitos. No ano de 2017 houve graves denúncias à rede municipal. A pesquisa Cenário da Infância e Adolescência no Brasil, realizada pela Fundação Abrinq, apontou que quase 70% das crianças de 0 a 3 anos não tem acesso à creche em Fortaleza (aproximadamente 86.272), e que a maioria das vagas era preenchida na rede privada¹. Na creche da Escola Municipal Godofredo de Castro Filho, localizada no Bairro Vicente Pinzón, as crianças estavam sem energia há meses, sem ventiladores². Mulheres que moram no Bairro Curió realizaram em maio manifestação para denunciar a falta de vagas nas creches³. Em agosto, o teto do pátio da Escola Municipal Tereza D’Ana, no Bairro Planalto Ayrton Sena, desabou4.

Desapercebidamente, a população vivencia o descumprimento dos Planos de Educação. Em 2017, terceiro ano de vigência do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 13.005/2014, para a etapa da pré-escola não foram universalizadas as matrículas (descumprimento da Meta 1 e 4). Por conseqüência, o Plano Municipal de Educação de Fortaleza (PME), Lei nº 10.371 de 2015, está sendo descumprido em sua Meta 1 da Educação Infantil. É fundamental termos um orçamento público que possibilite que os Planos de Educação saiam do papel.

Mesmo que se alegue a indisponibilidade orçamentária do Município, os recursos destinados à educação não tem sido executados a contento. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017, para a Ação 1133 – Construção, Reforma e Ampliação de Centros de Educação Infantil, que possui a previsão orçamentária no valor de R$ 44.086.468,00, a execução encontra-se em R$ 22.981.906,37 (52,13%). Nos anos de 2016, 2015 e 2014, para esta mesma ação, a execução orçamentária foi respectivamente 30,97%, 16,68%, 20,85%.

Para o Projeto de LOA 2018, a referida ação foi desmembrada em duas, quais sejam: 1229 – Construção de Centro de Educação Infantil – R$ 14.456.000,00 e 1252 – Reforma e Ampliação de Centro de Educação Infantil – R$ 5.125.000,00. A soma das duas ações equivale ao valor de R$ 19.581.000,00. Comparando-se com a Ação 1133 da LOA 2017, houve um corte de R$ 31.535.455,00 (61,69%). Além disso, é oportuno informar que a outra ação referente à Construção de Centros de Educação Infantil, PREURBIS, foi extinta do orçamento para 2018. De 2014 a 2017, a execução dessa ação vem reduzindo sistematicamente, culminando na extinção da mesma no PLOA 2018. Em 2014, a execução desta ação foi de 19,71%. Em 2015, foi de 97,70%. É importante ressaltar que em 2015 o valor que estava previsto na LOA era de R$ 14.382.000,00 e houve um contingenciamento na ordem de 98,18% (R$ 14.120.760,00). No exercício de 2016, houve 0% de execução e até 07.12.17 a execução do PREUUBIS também é 0%.

Do ponto de vista da arrecadação financeira, sabemos que o Município não teve uma arrecadação inferior quando comparado aos anos anteriores, em verdade a Prefeitura busca implementar um ajuste fiscal que viola a Prioridade Absoluta da infância. Como é possível notar, a Prefeitura de Fortaleza não executou os recursos para a construção de Centros de Educação Infantil em sua totalidade e ainda efetua um corte colossal. É inadmissível aceitarmos mais um retrocesso no campo da educação nesse contexto, é preciso nos mobilizar e barrar esse corte orçamentário!

Assinam esta nota:
– Associação O Pequeno Nazareno
– Associação Santo Dias
– Campanha Criança Não é de Rua
– CAMPE – Centro de Apoio a Mães de Portadores de Eficiência
– Cáritas Brasileira Regional Ceará
– CDVHS – Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza
– CEDECA Ceará – Centro de Defesa da Criança e do Adolescente
– Comitê Ceará da Campanha Nacional pelo Direito à Educação
– Fórum DCA Ceará – Fórum Permanente de ONGs de Defesa de Direitos de Crianças e Adolescentes do Ceará
– Fórum de Educação de Jovens e Adultos do Ceará
– Fórum de Educação Infantil do Ceará
– Fundação Marcos de Bruin
– NOS – Nova Organização Socialista
– NUCEPEC/UFC – Núcleo Cearense de Estudos e Pesquisas sobre a Criança
– Pastoral do Menor Regional Nordeste 1
– REAJAN – Rede de Articulação do Jangurussu e Ancuri
– RENAS – Rede Evangélica Nacional de Ação Social
– TDH – Terre des Hommes
– Visão Mundial

[1] Disponível em: <https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2017/03/quase-70-das-criancas-de-0-a-3-anos-nao-tem-acesso-a-creche-na-capita.html>. Acesso em: 11 out. 2017.

[2] Disponível em: <http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/cotidiano-2/sem-energia-alunos-de-escola-municipal-de-fortaleza-comem-merenda-sob-luz-de-celular/>. Acesso em: 11 out. 2017.

[3] Disponível em: <https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2017/05/mulheres-ocupam-sme-em-protesto-por-mais-creches-no-curio.html>. Acesso em: 11 out. 2017.

[4] Disponível em: <http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/online/teto-de-escola-infantil-desaba-no-planalto-ayrton-sena-1.1812188>. Acesso em: 11 out. 2017.

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Análise orçamentária apresenta grande contraste entre arrecadação municipal e investimento em políticas para crianças e adolescentes

O Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará (CEDECA Ceará) lançou nesta sexta, primeiro de dezembro, uma análise orçamentária do município de Fortaleza do quadriênio 2013 -2016 que evidencia a baixa execução orçamentária dos recursos em programas e políticas para crianças e adolescentes. Os dados analisados apresentam um grande contraste com o aumento de receitas próprias, indicando que a solidez fiscal não resultou no atendimento ao Princípio da Prioridade Absoluta de crianças e adolescentes.

Os principais dados da Nota Técnica especial “PRIORIDADE ABSOLUTA E OS INDICADORES FISCAIS DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA: ANÁLISE DO QUADRIÊNIO 2013 – 2016” foram divulgados durante a Audiência Pública da Câmara Municipal de Fortaleza para discutir a proposta de Lei Orçamentária Anual – LOA, Projeto de Lei nº 410/2017 que estima a receita e fixa a despesa do Município para o exercício financeiro de 2018. O principal objetivo da intervenção na Audiência é sensibilizar os(as) parlamentares sobre a gravidade dos cortes orçamentários nas políticas infantojuvenis e a necessidade reformulação imediata das priorizações orçamentárias do município. Esta foi a última Audiência de debate sobre a LOA e teve a participação das Regionais II, IV, V e Centro.

A Nota Técnica produzida pelo CEDECA apresenta um panorama fiscal de Fortaleza no quadriênio 2013 – 2016 com considerações sobre receita própria, gasto com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida; uma análise das subfunções voltadas para crianças e adolescentes (Assistência à Criança e ao Adolescente – Assistência Social, Assistência à Criança e ao Adolescente – Saúde e Assistência à Criança e ao Adolescente – Direitos da Cidadania) e a análise da execução orçamentária do Orçamento Criança e Adolescente 2017 (OCA 2017).

O documento será disponibilizado na íntegra aqui no site do CEDECA Ceará ao longo da próxima semana.

Dados emblemáticos 

O investimento em Assistência à Criança e ao Adolescente – Assistência Social em 2016 foi o mais baixo dos últimos 13 anos (com base nas análises dos dados de 2003 a 2016, com exceção de 2005, ano em que a Prefeitura Municipal de Fortaleza não disponibilizou os dados orçamentários). Em 2017 essa mesma subfunção, até outubro, havia executado apenas 4,58% da dotação prevista.

Grafico 1

Já na subfunção Saúde, em Assistência à Criança e ao Adolescente, a execução nos anos de 2015 (dotação 5 milhões) e 2016 (41 milhões) foi de 0%.

Grafico 2

Quando analisados a partir do investimento anual e mensal por criança e adolescente, os dados são críticos. A ação Atendimento Psicossocial a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Sexual – Rede Aquarela contou em 2014 com R$ 31,75 anual e R$ 2,61 mensal per capita; R$ 48,20 anual e R$ 4,02 mensal em 2015 e R$ 58,20 anual e R$ 4,85 mensal em 2016. Já a ação Apoio às Famílias em Situação de Violação de Direitos – CIDADANIA EM REDE teve, em 2015, R$ 404,82 anual e R$ 33,74 por família e R$ 3,60 anual e R$ 0,30 mensal por família em 2016 e 2017.

No que se refere a arrecadação do município de Fortaleza, no entanto, houve um aumento substancial da arrecadação total de 2003 (R$1,36 bilhão) para 2016 (R$ 6,25 bilhão).

Grafico 3

Dados PLOA 2018

Gráfico PLOA 1

Gráfico PLOA 2

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Câmara Municipal aprova redução de 6 milhões de políticas públicas infantojuvenis no orçamento para 2016

Na manhã desta quarta (16), a Câmara Municipal de Fortaleza aprovou o orçamento de 2016 com um corte de cerca de seis milhões de reais das políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes. Programas e projetos na Fundação da Criança e da Família Cidadã (FUNCI), Secretaria Municipal da Cidadania e Direitos Humanos (SCDH), Fundo Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (FMDCA), Fundo Municipal de Educação (FME) e Fundo Municipal de Juventude foram os mais gravemente afetados com os cortes.

Em análise do Projeto de Lei Orçamentária Anual 2016 (PLOA), pelo Fórum Permanente das ONGs de Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes (Fórum DCA), foram constatadas bruscas reduções para 2016, em comparação com o ano anterior. No caso de alguns programas, como o CIDADANIA EM REDE – APOIO ÀS FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS, a redução aponta a extinção da política, com uma redução de 99,67%.

O Fórum – que já havia denunciado a baixa execução das políticas voltadas para o segmento infantojuvenil em 2015 -, apresentou onze emendas de suplementação para o PLOA 2016, apresentadas por vereadores que compõe a Comissão de Direitos Humanos. Ao longo das duas últimas semanas as organizações do Fórum realizaram ações de lobby com parlamentares e campanha em defesa da prioridade absoluta de crianças e adolescentes.

Em reunião com o presidente da Comissão de Orçamento, Antonio Henrique (PROS) na manhã de hoje, integrantes do Fórum DCA receberam a informação que as emendas propostas não foram aprovadas na Comissão de Orçamento e por isso não foram sequer apresentadas ao restante dos(as) parlamentares.

Segundo o presidente, não existe um entendimento da base aliada com a gestão para suplementar os cortes previstos para infância. Além das emendas propostas pelo Fórum DCA, também foram reprovadas emendas que previam o aumento do recurso para manutenção dos CUCAs (Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte), que atende preferencialmente o público jovem.

As emendas proposta pelo movimento de infância apresentavam a suplementação de políticas de média e alta complexidade, com remanejamento de recursos da Comunicação Institucional da Prefeitura (R$57.941,000) e do Gabinete do Prefeito (R$103.941,838).

Amanhã, (17), as organizações do Fórum DCA e coletivos de juventudes dosCUCAs, realizarão um ato conjunto na Câmara, em repúdio  aos cortes.

SERVIÇO

Ato conjunto: organizações do Fórum DCA e coletivos de juventudes dos CUCAs em repúdio aos cortes no orçamento para 2016

9h, Câmara Municipal de Fortaleza

Rua Dr. Thompson Bulcão, 830 – Patriolino Ribeiro

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Análise constata baixa execução orçamentária em 2015 na política infantojuvenil e novos cortes para 2016

Com o objetivo de dar visibilidade à execução do orçamento público municipal em relação às políticas públicas direcionadas para crianças e adolescentes, o CEDECA Ceará participa nesta quarta (18), a partir de 9h da manhã, da Tribuna Livre na Câmara Municipal de Fortaleza.

A solicitação do espaço foi feita após o CEDECA constatar, em análise da execução orçamentária, que os gastos para a área da infância não estão sendo priorizados em Fortaleza, o que descumpre o princípio constitucional da prioridade absoluta para infância, adolescência e juventude (art. 227) e artigo 4ª do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Em análise o CEDECA comprovou que programas como o PONTE DE ENCONTRO (que atende crianças e adolescentes em situação de rua), o ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL A CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL – REDE AQUARELA e até a gestão do PLANO PRIMEIRA INFÂNCIA, tão amplamente publicizado pela Prefeitura, estavam até o mês de agosto de 2015 com 0% de execução. Já o ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL de crianças e adolescentes, voltado para crianças em situação de rua, abandono e vítimas de violência sexual, teve 26,48% de execução e a MANUTENÇÃO DOS CONSELHOS TUTELARES apenas 3,34%.

Para mais dados, acesse aqui a “NOTA TÉCNICA ESPECIAL: a prioridade absoluta na execução orçamentária do município de Fortaleza”, do CEDECA Ceará.

CORTES PARA 2016

Além da análise da execução orçamentária de 2015, será avaliado o Projeto de Lei Orçamentária Anual 2016 (PLOA), que prevê redução de recursos para infância, tais como:

ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL A CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIREITOS VIOLADOS: redução de 12,60%

ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL A CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL – REDE AQUARELA: redução de 41,49%

MANUTENÇÃO DOS CONSELHOS TUTELARES: redução de 28,91%

Nos chama atenção especialmente a redução na rubrica do Conselho Tutelar, uma vez que o Poder Público vem apontando a ampliação de seis para oito Conselhos, no entanto o PLOA prevê redução de recursos e apresenta estimativa de despesa apenas com os seis equipamentos já existentes.

RETROSPECTIVA: CORTES EM 2015

O PLOA 2015 apresentado pela Prefeitura indicava um corte de quase 10 milhões para área da infância e adolescência. Entidades do Fórum DCA e diversas organizações e movimentos que atuam pela defesa e garantia dos direitos infantojuvenis acompanharam a tramitação do Projeto e incidiram pela reversão corte. Após quase dois meses de mobilização intensa, de estudos e debate interno, audiência pública, diálogo com parlamentares e reuniões com comissões, acompanhamento de sessões e duas votações adiadas, no dia 23 de dezembro de 2014 (último dia do ano possível para realização de votação) o plenário da Câmara Municipal de Fortaleza votou e aprovou o PLOA 2015 com a reversão dos cortes anteriormente propostos.

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