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[Estágio em Políticas Públicas e Orçamento] Resultado Final

O CEDECA Ceará divulga que NICOLE MARIA CAVALCANTE DE MENESES foi selecionada para a vaga de estágio em Políticas Públicas e Orçamento.

Fortaleza, 23 de setembro de 2022.


O CEDECA Ceará divulga a lista dos/das selecionados/selecionadas na 1ª fase de seleção para vaga de estágio em Políticas Públicas e Orçamento. As entrevistas serão realizadas no dia 22/09/2022 (quinta-feira) na sede da organização (Rua Deputado João Lopes, 83, Centro) na seguinte ordem de horários:

– Beatriz do Nascimento Oliveira – 09h
– Francisco Matheus Bezerra Dias – 9h30
– Joana Evangelista Franco Lima – 10h
– José Sergio Pereira de Oliveira Filho – 10h30
– Lívia Isabela Nogueira Mello – 11h
– Nicole Maria Cavalcante de Menezes – 11h30

Comissão de Seleção,
Fortaleza, 20 de setembro de 2022.


O Centro de Defesa da Criança e do Adolescente – CEDECA Ceará torna público, para o conhecimento dos/as interessados/as, que, no período de 08 a 18 de setembro de 2022, estarão abertas inscrições para seleção de estágio interdisciplinar em Políticas Públicas e Orçamento, destinado, preferencialmente, para as áreas de Contabilidade, Economia, Administração, Gestão de Políticas Públicas e outros cursos afins.

O CEDECA Ceará incentiva a candidaturas de pessoas negras, mulheres, LGBT e pessoas com deficiência. Candidaturas neste perfil terão prioridade.

O/A candidato/a deverá:
1) Estar atualmente inscrito em curso de Graduação interdisciplinar,
preferencialmente nos cursos de Contabilidade, Economia, Administração,
Gestão de Políticas Públicas e outros afins;
2) Haver cursado, no mínimo, 60 créditos curriculares.

As inscrições serão realizadas via internet, através de envio para o e-mail monitoramento@cedecaceara.org.br, entre os dias 08 de setembro de 2022 a 18 de setembro de 2022, dos seguintes documentos:

1) Currículo (máximo 02 laudas);
2) Histórico acadêmico;
3) Exposição de Motivos (máximo duas laudas, apresentando motivações para
estagiar na entidade, afinidade com as temáticas da instituição, planos e
perspectivas acadêmico- profissionais).
4) Ficha de Inscrição (Conforme Anexo 1)

Informações completas no edital aqui.Edital 03-2022_Estágio_Orçamento 

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“É o Limpa”: Jovens de coletivos limpam praia em ação liderada pelo Alium Resistência

Pelo segundo ano seguido, jovens do Alium Resistência realizaram a limpeza na Praia do Pirambu, em alusão ao Dia Mundial de Limpeza de Praias. Jovens do Meraki do Gueto e do Raízes do Bom Jardim também participaram da ação, apoiada pelo CEDECA Ceará por meio do Fomento aos Grupos de Jovens/Adolescentes nos Territórios.

“Aqui é um bairro marginalizado, é difícil os políticos fazem algo pelo bairro, então os próprios moradores têm que se mobilizar para fazer esse trabalho de limpeza”, explica Lorena Lobo, do Alium.

Carla Soraia e Franklin, integrantes do Raízes do Bom Jardim, participaram pela primeira vez da ação. “Foi uma experiência incrível andar na praia e tirar o lixo, cuidar da nossa praia. Esse povo é lindo e espero que continuem sempre com essas ações”, disse Soraia. Juntos, eles recolherem o equivalente a quatro garrafas pet cheias de bitucas de cigarro.

Para Nicole, do Meraki do Gueto, a ação é necessária diante de tanta sujeira na orla.  “Foi muito importante para ver o estado das praias hoje, com muito lixo”, detalha.

Para Suzy, do Alium, essa foi mais uma importante ação de jovens do coletivo dentro do próprio território. “A gente está aqui para conscientizar a população e limpar as praias do Grande Pirambu”, afirma.

Quem passava pelo stand do evento, recebia orientações de educadores ambientais da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (SEUMA). No local, uma exposição com objetos feitos a partir do material recolhido na ação do ano passado. Havia ainda mudas de plantas que eram doadas à comunidade.

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Nota do CEDECA Ceará sobre os assassinatos de crianças no Estado

Os assassinatos de 04 (quatro) crianças no Ceará nas últimas semanas não são casos isolados. Infelizmente, sabemos que esse crime afeta diretamente meninos e meninas negras/os e moradores de periferia. Segundo o mapeamento realizado pelo Comitê Cearense de Prevenção e Combate à Violência, instituído pela Assembleia Legislativa do Estado Ceará, os homicídios contra a população de crianças e adolescentes ocorrem em sua maioria em áreas com pouco ou nenhum saneamento básico, equipamentos e serviços públicos.

Entre janeiro de 2019 e agosto de 2022, foram assassinadas 32 crianças de 0 a 11 anos no Estado. No mesmo período, 1.355 adolescentes de 12 a 18 anos foram mortos. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará e mostram como a infância e juventude cearense estão na linha de tiro do crime organizado e dos agentes do Estado, sem que este tome medidas para garantir direitos fundamentais, dentre eles o principal: o direito à vida.

Quando uma bala encontra o corpo de uma criança como alvo – e no Brasil 66,3% delas negras[1], o Estado falhou em diversas vezes. E nós do CEDECA Ceará apontamos historicamente dois pontos:

1) Cortes no orçamento e a não priorização das políticas sociais, em destaque para as ações voltadas para a infância e adolescência, o que reflete no aumento de violações de direitos e no aumento da desigualdade social;

2) Uma política de segurança pública que foca no aumento da tropa, priorizando a ostensividade, mas não na construção de uma política de segurança pública integrada com o Sistema de Garantia de Direitos (SGD).

Em 2022, a Prefeitura de Fortaleza cortou R$ 10,4 milhões de reais da Assistência Social em comparação ao orçamento de 2021. Desse valor, R$ 7 milhões eram da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social. No mesmo ano, o Município reduziu em 59% o valor previsto na Lei Orçamentária Anual que seria destinado a ampliar, reformar e manter a Rede Psicossocial. Destaca-se, ainda, o fato de Fortaleza não cumprir o Plano Municipal de Enfrentamento à Letalidade na Adolescência.

É evidenciado que há um alto investimento do Governo do Estado em um modelo de segurança pública que não tem funcionado. Se mantido o elevado investimento feito pelo Governo do Estado em segurança pública pelo viés como nos últimos anos, esse setor terá em 2024 orçamento maior que os da Saúde e Educação (comparados separadamente)[2].

Tem-se conhecimento que a escolaridade é comprovadamente um fator de proteção importante contra os homicídios e poderia contribuir para a redução desse tipo de mortalidade na infância e adolescência. De acordo com a pesquisa “Trajetória Escolar” do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em Fortaleza 4.560 crianças e adolescentes abandonaram a escola[3]. Em 2020, o Estado do Ceará registrou 135.069 crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos de idade fora da escola, de acordo com estudo do Unicef[4].

Os pontos acima mostram o descumprimento do que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que defende a proteção integral e o princípio e regra da “prioridade absoluta” de crianças e adolescentes. Isso significa que essa população deve ter preferência na formulação e na destinação de políticas e serviços públicos, bem como a prioridade para a destinação do orçamento público.

Tudo isso evidencia que para o poder público a periferia não tem o mesmo valor social que outras áreas da cidade. O que resulta em mais violações de direitos, violência e mortes, como a dessas crianças e adolescentes.

Nós sabemos que a segurança e a efetivação da doutrina de proteção integral não virão desse modelo de política de segurança, pois  já está demonstrado que não reduz os homicídios de forma significativa. O caminho é a diminuição da desigualdade social, o investimento em educação, saúde, assistência social e políticas de enfrentamento ao racismo. O caminho é proteger nossas crianças e adolescentes garantindo acesso aos serviços, equipamentos e direitos assegurados na Constituição Federal.


[1] Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2022/07/12-anuario-2022-as-violencias-contra-criancas-e-adolescentes-no-brasil.pdf. Acesso em: 12/09/2022.

[2] Disponível em: < https://cedecaceara.org.br/wp-content/uploads/2020/12/Nota-Seguranca-Publica_2-edicao.pdf>. Acesso em: 12/09/2022.

[3] Disponível em: <https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ceara/interior-do-ceara-tem-mais-de-11-mil-criancas-e-adolescentes-fora-da-escola-diz-unicef-1.3262408>. Acesso em: 12/09/2022.

[4] Disponível em: <https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2021/04/29/numero-de-criancas-e-adolescentes-fora-da-escola-aumentou-em-170percent-no-ceara-em-2020-de-acordo-com-unicef.ghtml>. Acesso em: 12/09/2022.

Carta de Misereor e CAIS em defesa da democracia no Brasil

O Brasil possui uma rica história de lutas populares na construção de uma sociedade democrática, onde os direitos sociais sejam reconhecidos e a participação social amplamente vivenciada em todo o país. Essa história resultou na Constituição de 1988 e no aprofundamento do protagonismo
dos setores populares nas décadas que se seguiram.

No entanto, o pacto constitucional foi quebrado pelas elites brasileiras em 2016, o que resultou numa acelerada retirada de direitos sociais conquistados, na imposição de um modelo econômico excludente e na negação da participação social. A lógica das elites se impôs sobre o Estado e a sociedade, o que resultou na eleição de um governo baseado no discurso de ódio e no aprofundamento das desigualdades sociais.

A pandemia da Covid-19 agravou esta situação, devido a uma gestão governamental negacionista que boicotou as iniciativas da sociedade e dos governos estaduais e municipais que buscavam combater o vírus com políticas aprovadas e consolidadas a nível internacional. A deterioração do ambiente social e econômico trouxe o país de volta ao mapa da fome e resultou na insegurança alimentar para vastos setores da população, que agora sofre com altas taxas de desemprego, miséria e ausência de perspectivas para milhões de famílias.

Importante afirmar que todo esse retrocesso no país ocorreu com o contraponto da solidariedade entre os setores populares, com a resiliência permanente das entidades, movimentos, organizações e setores populares e com os esforços incansáveis dos nossos parceiros e dos grupos-alvo, cuja dedicação para a preservação de condições dignas de existência para as camadas mais fragilizadas tem sido exemplar e coerente com décadas de luta social no Brasil que, como em toda sua história, está repleta de exemplos positivos e de iniciativas bem sucedidas, que nos enchem de ânimo e de esperança.

A proximidade das eleições e a perspectiva de derrota tem feito o presidente da República adotar uma escalada de ataques ao sistema eleitoral, às urnas eletrônicas, ao Tribunal Superior Eleitoral, ao Supremo Tribunal Federal e à própria democracia do Brasil, incluindo ameaças constantes de golpe e de recurso à violência com o uso das Forças Armadas e de milícias civis. Os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips na Amazônia são consequência e se inscrevem neste contexto brutal e ameaçador que igualmente coloca em risco parceiras e parceiros de Misereor e CAIS, dedicados também à defesa das populações e grupos mais vulneráveis da sociedade brasileira.

Diante de toda essa grave situação, de imensos retrocessos sociais, políticos e econômicos, e de um horizonte preocupante no que tange às garantias democráticas e ao respeito às normas constitucionais, Misereor e CAIS vêm trazer às entidades parceiras nossa palavra de preocupação e solidariedade, reafirmando o nosso compromisso na busca coletiva de superação da injustiça social e na recuperação de um Brasil plenamente democrático, onde todas e todos possam participar com segurança e usufruir livremente de seus direitos.

A luta por uma sociedade justa e fraterna acompanha a história deste país e faz parte da missão da Misereor e do CAIS. Juntamente com nossas entidades parceiras esperamos e nos empenhamos ativamente para que este momento de risco para a democracia seja breve e logo superado e para que o povo brasileiro possa exercer, como sempre o fez de forma exemplar, seu protagonismo político na construção do futuro.

Aachen/Brasília, agosto de 2022

Pedro Ergnaldo Gontijo
Presidente do CAIS
Centro de Assessoria e Apoio a Iniciativas Sociais

Madeleine Brocke
Equipe Misereor responsável por Brasil
e encarregada pelo Projeto CAIS

Dr. Dieter Richarz
Chefe do Dep. América Latina e Caribe e responsável pela Equipe Brasil

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Resultado das seleções para Analista de Comunicação e Assessoria Técnica da Coalizão pela Socioeducação

A Coalizão pela Socioeducação torna público o resultado final das seleções para os cargos de Analista de Comunicação e Assessoria Técnica. As primeiras colocadas de cada seleção receberão e-mail da Coalização com orientações.

Resultado para Analista de Comunicação:
1) Rosa Menezes;
2) Vitória Cardoso;
3) Luciane Reis.

Resultado para Assessoria Técnica:
1) Paola Bettamio;
2) Raline Almeida;
3) Francesca Carminatti Pissaia.

Agradecemos o interesse e a disponibilidade de todas as pessoas que participaram desse processo seletivo.

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Coalizão pela Socioeducação seleciona estudante de Comunicação para estágio em Fortaleza

Atualização em 11/10/2022

A Coalizão pela Socioeducação divulga o nome da pessoa selecionada para a vaga de estágio em Comunicação:

Maria Gizele do Carmo de Brito

Agradecemos todas as pessoas que participaram do processo seletivo pelo interesse em atuar conosco em uma causa tão importante.

Atualizado em 6/10/2022

A Coalizão pela Socioeducação divulga a lista das pessoas selecionadas na 1ª fase de seleção para vaga de estágio em Comunicação. As entrevistas serão realizadas no dia 10/10/2022 (segunda-feira) de forma online. As pessoas selecionadas para a próxima etapa são:

1) Ana Rochele
2) Antonio Ezequiel
3) Clarice Maia
4) Francisco Helly
5) Maria Gizele
6) Rayssa Nascimento

Atualizado em 12/09/2022: Inscrições prorrogadas até 16/09/2022

A Coalizão pela Socioeducação recebe entre os dias 01 e 16 de setembro inscrições de estudantes que tenham interesse em estágio remunerado em Comunicação Social. O local do estágio é a sede do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (CEDECA Ceará, na Rua Deputado João Lopes, 83, em Fortaleza.

A Coalizão pela Socioeducação atua a partir da concepção da comunicação como direito humano, sendo esta uma das estratégias de intervenção da organização para a produção e difusão de conhecimento crítico; incidência em casos emblemáticos de violações de direitos humanos na/pela mídia; produção de conteúdo e fortalecimento de meios institucionais de comunicação e incidência por uma mídia democrática e promotora de direitos humanos, especialmente de adolescentes e jovens a quem se atribui a prática de atos infracionais.

As inscrições serão realizadas via internet, através do envio para o e-mail: selecaopelasocioeducacao@gmail.com entre os dias 01 e 09 de setembro de 2022, com os seguintes documentos:
– Currículo (máximo (02) duas laudas);
– Histórico acadêmico;
– Declaração de matrícula com créditos concluídos;
– Exposição de Motivos (máximo) (02) duas laudas, apresentando as motivações para estagiar.

A Coalizão pela Socioeducação adota políticas de ações afirmativas. Currículos de mulheres trans, negras, pessoas com deficiência, indígenas, quilombolas e/ou sobreviventes de sistemas de privação de liberdade serão priorizados. Por favor, indique em sua candidatura se você se considera como potencial beneficiário(a).

Informações sobre remuneração e etapas do processo no edital aqui.

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